Operação da PF contra desvio de dinheiro público apreende aparelhos eletrônicos em organização social de Sorocaba
04/12/2024
Organização é investigada pela Policia Federal desde 2022, pois havia assinado um contrato com a Prefeitura de São João da Boa Vista (SP), na região de Campinas.
Polícia Federal de Campinas apreendeu eletrônicos de organização social de Sorocaba (SP)
Polícia Federal/Divulgação
A operação da Polícia Federal (PF) de Campinas (SP) de combate a desvios de recursos públicos da saúde apreendeu diversos celulares e computadores de uma organização social em Sorocaba (SP).
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A ação foi realizada em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), nesta terça-feira (3).
Segundo a PF, a organização social de Sorocaba desistiu de uma licitação, mas depois recebeu quase R$ 1 milhão da empresa que ganhou a concorrência.
Essa organização é investigada pela Policia Federal desde 2022, pois, segundo a PF, havia assinado um contrato com a Prefeitura de São João da Boa Vista (SP), na região de Campinas, fazendo várias subcontratações.
O valor total do contrato também é de R$ 1 milhão.
No total, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, contra pessoas físicas e jurídicas.
Além disso, há uma ordem de prisão temporária contra o principal investigado, em Portugal.
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A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 20 milhões.
O cumprimento dos mandados de busca e apreensão que além de Sorocaba, aconteceram em:
Barretos (SP) - 2
Bragança Paulista (SP) - 1
Franco da Rocha (SP) -- 1
Mairiporã (SP) - 1
Mogi das Cruzes (SP) - 1
Santo André (SP) - 1
São Bernardo do Campo (SP) - 2
São João da Boa Vista - 2
São Paulo - 1
De acordo com a Polícia Federal, o objetivo da investigação é apurar irregularidades na gestão de recursos públicos no convênio firmado em abril de 2022 entre o governo de São João da Boa Vista e uma organização social que presta serviços terceirizados na área de saúde.
Os repasses foram de pelo menos R$ 50 milhões, sendo que R$ 14 milhões eram do governo federal.
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