Ele foi morto na sexta-feira no desembarque do aeroporto de Guarulhos.
Delator do PCC pode ter sido monitorado em voo que veio de Maceió
A investigação que apura os motivos que levaram à execução do delator da facção criminosa PCC Antônio Vinicius Gritzbach no desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na sexta-feira (8), vai incluir uma análise minuciosa da lista de passageiros do voo que o trouxe de Maceió para São Paulo.
Em troca de informações entre PolÃcia Federal (PF), PolÃcia Civil e promotores criminais, foi levantada a possibilidade de investigar a existência de um "olheiro" do PCC no voo, segundo investigadores.
Há uma suspeita consistente, com base em informações de inteligência, de que a facção criminosa vinha monitorando os passos de Gritzbach na capital alagoana e no trajeto de volta.
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Os investigadores não descartam a possibilidade de um integrante do PCC estar no avião no retorno do delator, executando a função de apoio e observando sua movimentação.
Assim, ele conseguiria certificar que Gritzbach chegou em Guarulhos e conseguiria saber, especialmente, o momento exato em que ele saiu do Terminal 2, onde foi executado com 10 tiros.
Uma equipe do setor de inteligência está cooperando com as investigações e refazendo os trajetos, locais visitados e pessoas que Gritzbach encontrou no estado.
Segundo fontes da polÃcia, ele tinha ido à capital alagoana cobrar uma dÃvida.
Nenhum dos quatro policiais militares contratados como seguranças particulares estava com ele no momento do assassinato.
Segundo depoimento deles à polÃcia, um dos carros que iriam buscá-lo no aeroporto teve um problema na ignição e o outro teve de fazer meia volta para deixar um dos ocupantes em um posto de combustÃvel.
Investigadores desconfiam dessa versão (leia mais).