Se a medida for aprovada, a previsão é de que horário de verão entre em vigor no prazo de 30 a 60 dias.
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomenda volta do horário de verão O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomendou a volta do horário de verão. O tema foi o assunto principal da reunião extraordinária na sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico, no Rio.
Participaram o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e os representantes do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reúne vários órgãos do governo federal. O ex-presidente Jair Bolsonaro acabou com o horário de verão em abril de 2019, alegando que a medida não trazia benefÃcios para a economia nem para os trabalhadores. Nesta quinta-feira (19), no encontro, o ONS afirmou que o retorno da medida nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul pode ampliar a capacidade de atendimento para os consumidores, principalmente no horário entre 18h e 21h, além de gerar uma economia de R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro. Segundo o operador, ao adiantar os relógios, o paÃs poderia tirar maior proveito da energia solar, mais limpa e barata, que deixa de abastecer o sistema durante a noite.
Essa fonte representa 20% da matriz energética do paÃs. Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomenda a volta do horário de verão; decisão final é do presidente Lula Jornal Nacional/ Reprodução O Cemaden, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, apresentou um gráfico que mostra que o Brasil vive o maior perÃodo de seca desde o inÃcio dos registros, em 1950.
O ministro disse que não há risco de crise de energia no Brasil e que a volta é para aliviar o sistema.
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomendou, por unanimidade, a volta do horário de verão. "Principalmente no horário de ponta, que é entre 18h e 21h, quando a gente está perdendo as energias solares e está entrando despacho de térmica, seria fundamental a gente ter o horário de verão.
Tem uma ganho econômico para o consumidor, tem menor despacho de térmicas, em torno de R$ 400 milhões, mas fundamentalmente o principal é questão da confiabilidade do sistema", afirma Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomendou, por unanimidade, a volta do horário de verão.
Agora, o ministro Alexandre Silveira vai discutir a proposta com outros ministérios, vários setores da economia e com o Poder Judiciário.
A decisão final cabe ao presidente Lula.
Se a medida for aprovada, a previsão é de que o horário de verão possa entrar em vigor no prazo de 30 a 60 dias. LEIA TAMBÉM Lula deve decidir nesta semana sobre eventual volta do horário de verão; veja os prós e contras, segundo especialistas Com seca e calor, governo cogita volta do horário de verão; especialistas discutem eficácia