Nova Honda CG 160 chega R$ 16.194; veja o que mudou na moto mais vendida do Brasil
23/10/2024
São quatro versões e todas receberam aprimoramentos.
Só a topo de linha ganhou freios ABS, e teve aumento de preço de R$ 1.790.
Nova Honda CG 160 2025
A Honda apresentou nesta quarta-feira (23) a 10ª geração da CG 160, com novas configurações de motor, suspensão, freio e, sobretudo, novo visual.
As quatro versões tiveram aumento de preço, partindo de R$ 16.194.
Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a cada 100 motos vendidas no país em 2023, 30 foram as CG 160.
Em 2024, mais de 330 mil unidades foram emplacadas até setembro.
Segundo a Honda, isso acontece porque a CG é uma moto pronta para locomoção, para o trabalho e para o lazer.
A sigla CG significa “citizen general” (“cidadão geral) e tem conseguido atingir a missão de agradar uma grande fatia dos consumidores.
A Honda afirma ainda que o público da CG tem ganhado novos perfis.
Há cinco anos, 81% dos compradores eram do público masculino.
No ano passado, essa divisão mudou para 70% para homens e 30% para mulheres.
Nesse meio tempo, o delivery ganhou importância e muitas mulheres começaram a trabalhar na profissão.
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Honda CG 160 2025 é a décima geração da moto mais vendida do Brasil
Divulgação | Honda
Versões e preços
A CG é um dos últimos lançamentos da Honda para 2024, que deixa apenas a reestilização da PCX para dezembro.
Bros, Biz, Elite e Pop precisavam de atualizações para se adequarem à próxima fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot M5), que passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025.
As motocicletas que não estiverem com seus níveis de emissões dentro do estipula o programa, terão que ser descontinuadas.
Confira versões, preços sem frete e o aumento do modelo 2024 para 2025, que começa a ser vendida no meio de novembro:
Start: R$ 16.194 (+R$ 1.544)
Cargo: R$ 17.175 (+R$ 1.205)
Fan: R$ 17.723 (+R$ 1.653)
Titan: R$ 19.230 (+R$ 1.790)
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Evolução em segurança e visual
Não foi apenas a motorização que recebeu ajustes.
O design da moto está mais agressivo desde a versão de entrada, com carenagens mais vincadas.
Isso só foi possível porque a Honda adotou uma tecnologia que tem utilizado em outras motos lançadas neste ano, como Sahara, Tornado, XRE e Bros: o tanque interno.
Quando o tanque fica escondido sob uma carenagem plástica, os designers têm mais liberdade para criar formatos, o que possibilitou uma evolução considerável no desenho da CG.
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Todas as versões (Start, Cargo, Fan e Titan) ganharam lanterna de LED, a mesma utilizada na Bros, XRE 190 e Tornado.
Porém, o novo farol só está presente nas versões intermediária (Fan) e top (Titan), enquanto as demais ficaram com o farol antigo.
O painel de instrumentos na Fan e Titan são do estilo blackout, enquanto as versões de entrada ficaram com o estilo tradicional, com fundo claro.
Em compensação, o quadro de instrumentos das quatro configurações passa a ter indicador de troca de marcha, item cada vez mais importante no segmento, uma vez que a maioria das motocicletas já vem de série com tal tecnologia.
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Visualmente, é possível identificar a Titan por conta dos grafismos na carenagem do tanque e também pelo parabarro dianteiro que é na cor da moto — na versão Fan, é preto.
A distinção entre as versões da CG 160 não está apenas no visual, mas também em segurança.
A Start deixou de vir equipada apenas com freio a tambor nas duas rodas.
Ela recebeu disco na roda da frente e se igualou a Cargo e Fan neste quesito, que possuem disco na dianteira e tambor na traseira.
A única versão que recebeu tecnologia antiblocante nas rodas foi a mais cara, mas o ABS está presente apenas na roda da frente.
A roda de trás tem disco, mas sem ABS, assim como a Bros.
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As concorrentes têm oferecido motos por esse valor e que já possuem ABS de dois canais.
A Royal Enfield e a Shineray são dois exemplos que trazem a Hunter 350 (R$ 19.990) e a Storm 200 (R$ 18.990), respectivamente, com mais segurança na hora de frear.
Menos potência para atingir nível de emissões
A principal mudança técnica no motor da nova CG foi a adoção de dois catalisadores no sistema de escape.
Essa foi a medida adotada pela Honda para que a CG ficasse dentro dos níveis de emissões exigidos pelo Promot M5.
Mas a motocicleta ficou menos potente também.
A linha 2024 tinha 15,1 cv de potência com etanol e 14,9 cv com gasolina.
O modelo 2025 tem 14,7 cv com etanol (-0,4 cv) e 14,4 cv com gasolina (-0,5 cv).
Honda CG 160 Titan 2025 custa R$ 19.230
Divulgação | Honda
Com gasolina, o torque permanece o mesmo da geração passada (1,4 kgfm), mas com etanol diminuiu em 0,1 kgfm, passando de 1,54 kgfm para 1,43 kgfm.
A Start tem os mesmos números de potência e torque das outras três versões quando abastecidas com gasolina, pois ela é a única que não aceita etanol.
A média de consumo, que é aferida pelo Instituto Mauá, ainda não foi divulgada.
Suspensão reforçada
Assim como a Bros, a CG 160 2025 recebeu um importante aprimoramento na suspensão dianteira, que teve diâmetro ampliado para 33 mm, enquanto a modelo anterior tinha 31 mm.
Com sistema de amortecimento mais robusto, dá para encarar os buracos com mais conforto, sem ser tão impactado pelos solavancos das irregularidades do asfalto.
As rodas são de liga leve em todas as versões.
Moto mais vendida do Brasil chega à décima geração
Ficha técnica Honda CG 160 Titan 2025:
Motor: 162,7 cm³
Potência: 14,7 cv (etanol) / 14,4 cv (gasolina) a 8.000 rpm
Torque: 1,43 kgfm (etanol) / 1,41 kgfm (gasolina) a 6.750 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas
Comprimento: 2,03 m
Largura: 74 cm
Altura: 1,09 m
Altura do assento: 79 cm
Tanque: 14 litros
Peso seco: 120 kg
Freio dianteiro: disco de 240 mm com ABS
Freio traseiro: disco de 220 mm