Macapá apresenta baixo risco de infestação por Aedes aegypti, aponta levantamento
14/11/2024
Nesta fase, foram visitados mais de 6 mil imóveis divididos em 57 bairros.
Levantamento ocorreu entre 17 e 27 de setembro. LIRAa é coordenado Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS)
Jorge Júnior/Rede Amazônica
O 4º ciclo do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) apontou que a capital do estado do Amapá pode ser classificada como uma área de baixo risco de infestação pelo Aedes aegypti. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pela Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde (SMVS).
De acordo com a secretaria, foram visitados mais de 6 mil imóveis divididos em 57 bairros, em 16 regiões, entre os dias 17 e 27 de setembro.
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Dessas regiões, foi identificado em seis bairros risco médio.
Veja a lista abaixo:
Pacoval;
São Lázaro;
Laguinho;
Jesus de Nazaré;
Área Central;
Pantanal.
Redução de focos
A secretaria informou que os resultados positivos deste ciclo são resultado de ações coordenadas de inspeção, identificação e estratégias para garantir a eliminação total de focos do mosquito.
Isso porque, em maio de 2024, entre os dias 6 e 16, o segundo ciclo do levantamento havia apontado situação de médio risco em Macapá.
LiraA aponta que zona Sul de Macapá tem alto risco de infecção por Aedes aegypti
O secretário municipal de Vigilância em Saúde, Gilmar Domingues, destaca que o levantamento fornece direcionamentos para o desenvolvimento dessas ações.
“Agora, intensificaremos as atividades nas áreas consideradas de médio risco, evitando o adoecimento da população e garantindo que, em breve, possamos estar livres dessas infestações”, afirmou.
Cuidados básicos
População pode denunciar essas lixeiras viciadas
Jesiel Braga/PMM
Entre as características que aparecem anualmente no levantamento estão os locais de maiores infestações.
Na 2ª fase do levantamento, os dados apontaram:
Lixo doméstico (40,7%);
Pneus descartados de forma indevida (23,7%).
Segundo os responsáveis pelo levantamento, os agentes voltam às ruas para realizar a orientação da população para que os números diminuam na cidade.
Entretanto, as pessoas já podem fazer sua parte não descartando lixo em local errado, evitando deixar água parada e usando repelente.
O Aedes aegypti transmite vírus causadores de doenças chamadas de arboviroses.
As mais comuns são: dengue, zika e chikungunya.
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